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Inutilidades essenciais: as coisas da vida.

 

 

Nesta oficina, vamos criar imagens, editar e montar sequências fotográficas em 8 encontros de 3 horas cada. Nosso objetivo é explorar as relações entre memória e esquecimento, público e privado, na biografia dos participantes, propondo um processo de autorepresentação.

Segundo a jornalista Mariana Sgarione, "Os objetos que estão em casa são quase parentes. Eles presenciam nossa história e também guardam nossa memória."

  • Do que você não se desfaz?

  • O que você fotografa? Que histórias suas imagens contam além das redes sociais?

Esta oficina é destinada a produtores de imagem que desejam contar histórias e mudar seus modos de auto-observação e representação, criando um mapeamento de sua paisagem íntima e construindo memória para ser partilhada.

Metodologia:

  • Autorretrato Alternativo: Em vez de usar retratos fotográficos tradicionais, vamos focar na cidade, no interior das casas e em objetos biográficos dos participantes para representar suas identidades.

  • Referências: Estudaremos a história do retrato na arte e na fotografia para entender sua evolução e significado.

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Inventário e Memória: A palavra "inventário" sugere partilha e herança. Objetos que antes não eram reconhecidos como próprios passam a fazer parte de um patrimônio pessoal, podendo variar de relíquias a descartes, dependendo da decisão do novo proprietário.

Redes Sociais e Identidade: Joan Fontcuberta destaca que a internet permite uma identidade maleável. Com a pós-fotografia, podemos inventar como queremos ser, expressando um impulso narcisista e exibicionista que dissolve a linha entre o privado e o público. As fotos se tornam gestos de comunicação, mais do que recordações.

​Não é necessário ter conhecimento prévio em técnicas fotográficas. Basta saber operar os equipamentos que pretende usar e ter vontade de mudar a forma de ver seu cotidiano.

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